Amor de mãe é ilimitado
Num período em que pouco ou nada se falava em inclusão social, em 22 de abril de 1992, junto a um bebê portador de Síndrome de Down, nascia também uma mãe para além de especial.
Sem contar com uma receita pronta para enfrentar os desafios, Lisia Müller Ebling buscou exercer na maternidade o exemplo e o amor que recebeu em sua própria casa.
No lugar da superproteção, comum entre tantas mães de primeira viagem, Lisia cercou o filho de amor, carinho e principalmente de estímulos e incentivo para que seu primogênito obtivesse os melhores resultados em seu desenvolvimento.
Assim, desde os primeiros meses de vida, com o suporte de profissionais de diferentes áreas da saúde – como fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional – mãe e filho foram vencendo etapas e desvendando potencialidades e características surpreendentes e ilimitadas.
O que esperar de uma maternidade especial?
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O entendimento, a dedicação e as atitudes de Lisia permitiram que toda a família apostasse no potencial de Henrique e fosse crescendo junto com ele,
celebrando cada nova etapa. "Para ele, um desafio a cada momento conquistado, para nós, a emoção, a torcida, o apoio e o incentivo constante", ressalta Lisia.
Dois anos e meio depois do Henrique, nasceu o Rodrigo, e os irmãos foram criados pelos pais sem diferenças, ou melhor, envolvidos por um amor e um carinho sem igual. Segundo Lisia, o convívio dos dois sempre ocorreu de forma muito natural e espontânea. |
O entendimento, a dedicação e as atitudes de Lisia permitiram que toda a família apostasse no potencial de Henrique e fosse crescendo junto com ele,
celebrando cada nova etapa. "Para ele, um desafio a cada momento conquistado, para nós, a emoção, a torcida, o apoio e o incentivo constante", ressalta Lisia.
Dois anos e meio depois do Henrique, nasceu o Rodrigo, e os irmãos foram criados pelos pais sem diferenças, ou melhor, envolvidos por um amor e um carinho sem igual. Segundo Lisia, o convívio dos dois sempre ocorreu de forma muito natural e espontânea.
Dois anos e meio depois do Henrique, nasceu o Rodrigo, e os irmãos foram criados pelos pais sem diferenças, ou melhor, envolvidos por um amor e um carinho sem igual. Segundo Lisia, o convívio dos dois sempre ocorreu de forma muito natural e espontânea.
Henrique fez natação, futebol, frequentou o maternal e o ensino regular. O processo de escolha da escola ideal, conforme Lisia, foi
um grande salto nas diferentes etapas desta caminhada.
Depois de concluir o ensino médio, Henrique ingressou num curso técnico de informática e há quatro anos trabalha como auxiliar administrativo de um escritório de advocacia.
Carismático, extremamente independente, corajoso, entusiasmado, Henrique anda sempre com um sorriso no rosto motivando as pessoas que cruzam seu caminho no dia a dia. Rodrigo, por sua vez, é muito engajado a causas sociais e está cursando o oitavo semestre de Psicologia.
Depois de concluir o ensino médio, Henrique ingressou num curso técnico de informática e há quatro anos trabalha como auxiliar administrativo de um escritório de advocacia.
Carismático, extremamente independente, corajoso, entusiasmado, Henrique anda sempre com um sorriso no rosto motivando as pessoas que cruzam seu caminho no dia a dia. Rodrigo, por sua vez, é muito engajado a causas sociais e está cursando o oitavo semestre de Psicologia.
É possível resumir o que significa ser mãe?
Rodrigo e Henrique também têm muita facilidade em descrever Lisia, sempre destacando palavras e sentimentos como respeito, amor e carinho.
Henrique diz que a mãe que eles têm é um exemplo para qualquer uma do Brasil. Para ele, não existe mãe igual, pelo trabalho e iniciativa em fazer de tudo para ver um filho crescer na vida.
“O amor é a base de tudo. Quando se dá amor não existem barreiras. A criança não se sente diferente e muito menos incapaz, tratá-la com naturalidade é tudo que ela quer”, ressalta Lisia.
Henrique diz que a mãe que eles têm é um exemplo para qualquer uma do Brasil. Para ele, não existe mãe igual, pelo trabalho e iniciativa em fazer de tudo para ver um filho crescer na vida.
“O amor é a base de tudo. Quando se dá amor não existem barreiras. A criança não se sente diferente e muito menos incapaz, tratá-la com naturalidade é tudo que ela quer”, ressalta Lisia.