No alvo da solidariedade
Aos 33 anos ela coleciona medalhas e conquistas. Muitas delas são fruto de seu empenho e dedicação ao esporte. Porém, pode-se dizer que a principal vitória de Karoline Podlasinski está em sua motivação para manter-se ativa em busca de seus sonhos.
Cadeirante desde os seus 16 anos, a jovem conta com o apoio constante da mãe, Noemi Maria dos Santos. Juntas as duas promovem diversas ações na comunidade com o intuito de arrecadar fundos e poder investir em suas realizações. Incluem-se aí aquisição de materiais esportivos, alimentação, passagens e hospedagem para a participação em competições.
Há pouco tempo, mãe e filha conseguiram montar um espaço de treinamento para que a Karol pudesse praticar em casa. No entanto, não esperavam que uma atitude mal-intencionada pudesse interromper as atividades da paratleta.
AUTONOMIA QUE VEM DO ESPORTE
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Por não contar com a agilidade necessária para a esgrima, primeira modalidade apresentada a ela, Karoline chegou a pensar em desistir de dedicar-se ao esporte. No entanto, depois que conheceu o tiro, a jovem fez da carabina sua arma para a superação.
Aplicada e muito dedicada aos treinos, hoje ela acumula títulos. Entre eles os de Bicampeã Gaúcha de Tiro Esportivo e Bicampeã Brasileira de Tiro Olímpico, na modalidade Carabina SH2 00. |
Por não contar com a agilidade necessária para a esgrima, primeira modalidade apresentada a ela, Karoline chegou a pensar em desistir de dedicar-se ao esporte. No entanto, depois que conheceu o tiro, a jovem fez da carabina sua arma para a superação.
Aplicada e muito dedicada aos treinos, hoje ela acumula títulos. Entre eles os de Bicampeã Gaúcha de Tiro Esportivo e Bicampeã Brasileira de Tiro Olímpico, na modalidade Carabina SH2 00.
Aplicada e muito dedicada aos treinos, hoje ela acumula títulos. Entre eles os de Bicampeã Gaúcha de Tiro Esportivo e Bicampeã Brasileira de Tiro Olímpico, na modalidade Carabina SH2 00.
Um sonho roubado
Depois de cinco anos praticando tiro, Karoline havia descoberto mais uma paixão. De um lado, uma atividade indoor que exige foco, tranquilidade e concentração. De outro, o paraciclismo, um sinônimo de velocidade, vento no rosto, de liberdade e aventura.
Depois de participar de duas competições com uma Handbike emprestada, a jovem iniciou uma campanha de arrecadação de recursos para adquirir sua própria bicicleta adaptada. Porém, rapidamente viu-se forçada a interromper seus dois maiores sonhos. Em maio de 2017, Karoline teve todo o seu equipamento de tiro roubado enquanto estava fora de casa, passando por uma cirurgia.
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O esporte desenvolve a saúde física, mental e emocional do seu praticante. Além de um ideal de vida, o tiro também representava uma oportunidade profissional para a Karol. No entanto, para concorrer ao Bolsa Atleta, ela precisa permanecer entre os três primeiros colocados do ranking nacional ou internacional de sua modalidade. “Isso requer muito treino, muita preparação física e psicológica”, explica Karoline. Depois do roubo, praticar e competir tornaram-se duas tarefas impraticáveis.
Em função do alto custo da arma, uma LG 400 Master, marca Walther, a paratleta faz um apelo à solidariedade de todos. Dessa forma, espera poder adquirir novamente seus equipamentos e reconstruir sua história no tiro.
Você também pode contribuir para devolver o sonho da Karol. Qualquer quantia é bem-vinda e, para doar, basta acessar este link. Através do site de financiamento coletivo, a jovem pretende arrecadar os R$ 32 mil necessários para a compra de todos os itens que lhe foram roubados. Doações também podem ser feitas por meio de depósito ou transferência bancária. Os dados são: banco Itaú, agência 9261, conta-poupança 24448.8, em nome de Karoline Luiza dos Santos Podlasinski.
Esta matéria foi realizada com o apoio do Rotaract Club de Taquara.
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